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Feira Permanente de Taguatinga: um olhar pelos corredores

Uma leve brisa recepciona os visitantes na entrada da Feira Permanente de Taguatinga, levando a um tour em seus 132 boxes, que são distribuídos em uma estrutura circular, permitindo adentrar nas diferentes personalidades que ali trabalham diariamente. Abriga as risadas que emitem o salão e o silêncio da loja de conserto de panelas. A música agitada do bar, mistura-se com o jazz tocado na pastelaria. A tranquilidade e serenidade que o ambiente emana mesclam-se às conversas dos feirantes e frequentadores, entregando uma rotina calma.

 A feira  é um ponto de encontro com a variedade de terça a domingo. A loja da comerciante Maria Aparecida Pereira reflete bem a diversidade de apetrechos. Há 21 anos, ela vende de tudo um pouco em sua banca, entre eletrônicos, objetos de higiene e ferramentas. “A feira é minha segunda casa”.  

Uma vendedora de ovos recepciona com um sorriso e um “boa tarde”. Próximo do local, o cheiro do restaurante de caldos, onde trabalha Antônio Moura, há 20 anos, é determinante naquele ambiente. Trata-se de um negócio de família, que existe há 29 anos, é um dos mais antigos da feira. No local, são encontrados diferentes aromas que se misturam ao longo do caminho.

Antônio Moura trabalha há 20 anos no negócio de família

A praça central comporta um dos parquinhos da feira, que já não é tão novo como antigamente. A banquinha de doces e sorvetes, um coreto e alguns pombos que circulam pelo ambiente, compõem o restante da praça. A cor verde das bancas entra em contraste com o amarelo do chaveiro, o marrom da barbearia e o colorido da loja de brinquedos. As variadas opções de alimentação deixam o passeio mais saboroso. O pastel e o caldo de cana trazem um gosto tradicional e típico de uma feira. De sobremesa, o doce de leite da casa de queijos é uma ótima pedida.

A feira também funciona como ponto de encontro

O local recebe várias pessoas, seja a moça que vai ao salão arrumar os cabelos, a senhora que vai fazer compras nas lojas de queijos e hortaliças e o aposentado que bebe uma cerveja para passar o tempo. Um tempo que passa mais devagar na feira que permanece em Taguatinga.

Texto e Fotos: Ana Luísa França

Supervisão de Luiz Claudio Ferreira