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Grátis: CCBB tem mostra de filmes de Martin Scorsese

Até o dia 10 de março, o Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em Brasília, recebe a Mostra Scorsese em que coloca em exibição 33 filmes do consagrado cineasta norte-americano. Entre os filmes exibidos, marcam presença grandes clássicos do diretor como: Taxi Driver (1976), Goodfellas (Bons Companheiros), importantes na carreira do cineasta, filmes premiados mais recentes também fazem parte da programação como: Hugo (2011) Os Infiltrados (2007), além de alguns dos seus primeiros curtas produzidos ainda na universidade Quem bate à minha porta. O acesso é gratuito.

Pela primeira vez em Brasília, os jovens amantes do cinema da era digital poderão experienciar sessões de cinema à moda antiga, assistindo a filmes em película cuja qualidade da imagem ainda hoje se mantém superior a qualidade do cinema digital.

A imersão já foi realizada no Rio de Janeiro e acontece também em São Paulo e não se encerra na exibição dos filmes. Entre os dias 20 e 22 de fevereiro será realizado um curso cujo objetivo é passear pela cinematografia do Scorsese com um olhar abrangente e analítico, além de revisitar os diferentes períodos pelos quais o cinema passa ao longo de sua carreira e qual é a influência do diretor dentro dessa história, explica a organização do evento.

O diretor americano Martin Scorsese pertence a uma geração de cineastas que estudou cinema e dedicou sua vida a essa paixão. Ousadia e versatilidade são algumas das suas características, indo da ficção ao documentário, exercendo diversas funções como produtor, diretor e até mesmo ator.

Segundo Cecília Barroso, jornalista e crítica de cinema, “o amor do Scorsese pelo cinema transcende o set. Ele está sempre lutando por preservação e métodos de conservação [dos filmes]”, trazendo também muitas referências da história do cinema dentro das suas obras carregadas de uma estética rica, explica.

Cuidadoso. Atento aos detalhes. O diretor de origem italiana, carrega nos seus filmes influências claras da sua história de vida e deixa marcas muito além das temáticas que costuma trabalhar, passando pela maneira de instigar o espectador, criar clima, conduzir a música e utilizar as cores, ou melhor, a cor vermelha, descreve a jornalista.

Por Larissa Calixto 

Fotos: Divulgação