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Instituto Afrolatinas mobiliza rede de doadores nacionais para ajudar trabalhadoras da área da cultura, na periferia do DF

Para as mulheres, o mercado de trabalho ainda se constitui em um campo repleto de desafios. Especialmente no caso das afro-brasileiras que atuam no segmento de Economia Criativa, no qual prevalece um elevado grau de informalidade. Foi pensando em valorizar e dar visibilidade a este contingente que nasceu, em 2008, o Instituto Afrolatinas, baseado no Varjão (DF). Sua principal articulação é o Festival Latinidades, realizado anualmente em diversos pontos do país.

Agora, em meio à pandemia de COVID-19, o Instituto está abrindo inúmeras frentes com o objetivo de fortalecer, ainda mais, as integrantes da rede. A principal delas é por meio do Fundo Emergências Econômicas cujo objetivo é levantar R$ 1 milhão com empresas privadas e gestores de grandes fortunas (Family Offices). Desde seu lançamento, em 31 de março, o Fundo, já recebeu o apoio financeiro de Assaí AtacadistaFundação Arymax, Itaú UnibancoInstituto C&A e Fundação Itaú Social.

O Fundo Emergências Econômicas é uma iniciativa da Éditodos, coalizão que reúne seis Organizações da Sociedade Civil (OSCs) e empresas sociais: Agência Solano Trindade, Afrobusiness e Feira Preta (São Paulo), FA.VELA (Belo Horizonte), Instituto Afrolatinas (Distrito Federal) e Vale do Dendê (Salvador). O principal instrumento da Éditodos.

Segundo Jaqueline Fernandes, diretora geral do Instituto Afrolatinas, os recursos captados nessa e em outras atividades serão doados para empreendedoras negras que atuam ao longo da cadeia produtiva da área de cultura. Especialmente no Distrito Federal. A seleção das beneficiárias contará com o auxílio do Fundo Baobá.