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No Dia Mundial do Coração, especialista alerta sobre os riscos do colesterol alto

Pequenas mudanças podem fazer uma poderosa diferença na vida das pessoas. A campanha para o Dia Mundial do Coração tem como objetivo inspirar a população a adotar hábitos de vida mais saudáveis. Celebrada no dia 29 de setembro, a data visa conscientizar e disseminar os meios de combater a maior causa de mortes prematuras, mais de 17 milhões de pessoas no mundo. No Brasil, segundo o Ministério da Saúde, as doenças cardiovasculares são responsáveis por quase 30% do total de mortes.
Um dos grandes responsáveis pelas doenças cardíacas é o colesterol alto. De acordo com o Ministério da Saúde, cerca de 40% dos brasileiros tem o problema e, doenças associadas a ele, como infarto e AVC, são apontadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como sendo a primeira causa de morte no mundo.
Quando está acima do índice indicado, o colesterol se deposita nas artérias ajudando a formar placas de gordura nessas estruturas, provocando o endurecimento dos vasos (aterosclerose). Além disso, o acúmulo cada vez maior de gordura também obstrui as artérias e vasos, levando ao aumento da pressão arterial, o que pode levar a derrames e afetar o funcionamento do coração.
Cerca de 70% do colesterol é fabricado pelo próprio organismo, enquanto 30% é adquirido na dieta. “O controle do colesterol é essencial para prevenir as doenças do coração. Ele é produzido pelo corpo e pode também ser ingerido como alimento. Por ser uma substância oleosa, não se dissolve no sangue”, explica o cardiologista Ernesto Osterne, do Hospital Anchieta.
Para ser transportada para os órgãos onde será utilizada, a gordura deve ser transformada em lipoproteínas, que são solúveis na água. São dois tipos principais de lipoproteínas: de baixa densidade ou LDL-Colesterol (‘mau colesterol’) e as de alta densidade ou HDL-Colesterol (‘bom colesterol’).
“Altos níveis sanguíneos do LDL produzem o seu acúmulo nas paredes das artérias, sob a forma de placas gordurosas, que vão causando entupimento. Já o HDL transporta colesterol para o fígado, para que ele seja removido do corpo. Os níveis elevados de colesterol no sangue aumentam as probabilidades de doença do coração, como angina do peito, infarto do miocárdio ou um acidente vascular cerebral (derrame)”, afirma o cardiologista.
Alimentação
“Devemos ter sempre em mente que a alimentação seja a mais saudável possível, com preferência aos alimentos que reduzem os níveis do mau colesterol”, alerta o especialista.
Entre os alimentos que são bons para uma dieta de redução dos níveis de colesterol estão: produtos à base de soja; nozes ou castanhas; aveias e cevada (que fornecem a fibra solúvel betaglucano); frutas, legumes e alimentos ricos em gorduras poli insaturadas, como canola e óleos vegetais.
Como prevenir
São recomendadas quatro mudanças de hábitos de vida para todas as pessoas portadoras de altos níveis sanguíneos de colesterol LDL, inclusive as que recebem tratamento medicamentoso, para diminuir o risco de doenças coronárias como o infarto do miocárdio e o AVC: mantenha uma dieta saudável; pratique exercícios físicos regularmente; não fume e atinja um peso saudável.

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Ana Paula Silva

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