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Previdência: sistema de idade mínima também é adotado por outros países latinos

A principal pauta econômica do novo governo, a Reforma da Previdência, que será discutida pelo Congresso Nacional, traz polêmicas a respeito das regras e padrões que deverão ser adotados. Estão inclusos no debate a idade mínima para se aposentar, diferenças entre homens e mulheres, categorias, tempo de contribuição, privilégios de militares e Judiciário, além de outras questões. 

Em entrevistas para a imprensa, o presidente Jair Bolsonaro propôs uma idade mínima para se aposentar, sendo 57 anos para mulheres e 62 anos para os homens. O sistema de idade mínima não é novidade para os alguns países da América Latina. Na Colômbia, por exemplo, é a mesma faixa etária exigida para poder se aposentar. No Brasil, atualmente, as regras levam em conta o número de anos de contribuição somado a idade do indivíduo. Para as mulheres, esse cálculo tem que resultar em 85 anos para mulheres e 95 para homens

Confira como funciona em países latinos

Argentina:

  • Quanto maior o número de anos de contribuição, maior o salário da aposentadoria.
  • Idade mínima estabelecida.
  • Em função da inflação
  • Com mais de 30 anos de contribuição, ganha bônus na aposentadoria
  • Homens: a partir de 65 anos com pelo menos 30 anos de contribuição.
  • Mulheres: a partir de 60 anos com pelo menos 30 anos de contribuição.

Bolívia:

  • Homens: A partir dos 58 anos.
  • Mulheres: A partir dos 55 anos.

Chile:

  • todos os trabalhadores chilenos são obrigados a depositar ao menos 10% do salário por no mínimo 20 anos para se aposentar. A idade mínima para mulheres é 60 e para homens, 65.

Equador:

  • 60 anos com 30 de contribuição, aos 65 anos com 15 de contribuição e aos 70 anos com 10 de contribuição. Não faz diferenciação entre gêneros.

Peru:

  • 57 para eles e 50 para elas, com 30 anos e 25 anos de contribuição, respectivamente.

Colômbia:

  • 62 anos para homens
  • 57 para mulheres
  • Tempo de contribuição é de 25 semanas por ano

México:

  • 65 anos para ambos os sexos, com 24 anos de contribuição no setor privado e 25 no público.

Uruguai:

  • 60 anos para ambos sexos e requer 30 anos de contribuição

Por Beatriz Artigas

Supervisão de Luiz Claudio Ferreira