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Refugiados mostram cultura, culinária e costumes em feira organizada em Brasília

Síria, República Democrática do Congo, Colômbia e Mali são as nacionalidades que encabeçam a lista de refugiados no Brasil. No fim de semana, algumas dessas pessoas que forçadas a deixar seus países principalmente por causa de guerras e conflitos, puderam mostrar um pouco de sua cultura durante a Feira MigrArte.

 

A quarta edição da feira ocorreu no Memorial dos Povos Indígenas, em Brasília, como parte das comemorações do Dia Mundial do Refugiado, celebrado em 20 de junho. Rose Albuquerque, que atuou na organização, explica a escolha do local.

 

Sonora: “A gente fazia no Museu Nacional. Este ano, a gente trouxe com o intuito de celebrar a diversidade, os diferentes povos e etnias. Por isso, escolheu o Memorial dos Povos Indígenas.”

 

Representantes da etnia indígena brasileira Guarani apresentaram uma cerimônia tradicional do seu povo como parte das atividades. E quem visitou a feira encontrou artesanatos de povos indígenas e de países como Gana, Congo, Colômbia, Afeganistão e Venezuela.

 

Mohamed é natural do Afeganistão e está no Brasil há um ano. Ele comandou a barraca de culinária afegã e destacou a chance de encontrar outras pessoas na mesma situação.

 

Sonora: “Preparamos essa comida para brasileiros. Aqui, tem muitas pessoas e estou muito feliz com tudo isso aqui.”

 

Em 2017, o número de pessoas refugiadas no mundo chegou a 25 milhões e 400 mil, quase 3 milhões a mais do que no ano anterior. A informação está no Relatório de Tendências do ACNUR, a agência da ONU para refugiados.