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Sensação de segurança: conheça aplicativos de transporte só para mulheres

Confira alguns aplicativos que fornecem o serviço

FemiTaxi

O FemiTaxi foi o primeiro aplicativo de transporte exclusivo para motoristas e passageiras mulheres no Brasil. Criado no final de 2016 em São Paulo, o app já está disponível no Rio de Janeiro, Santos, Belo Horizonte, Campinas e Goiânia. Tem previsões para se expandir para países da América Latina, como México e Argentina. Em Brasília, o aplicativo foi lançado no Dia Internacional da Mulher, 8 de março. No começo do mês de maio, a empresa anunciou um projeto que pretende instalar câmeras de segurança e botões de pânico dentro do veículos. Isso é muito útil no serviço de crianças desacompanhadas que, com um acréscimo de R$10,00, os responsáveis conseguem acompanhar seu trajeto via Youtube, ao vivo, fornecendo o tempo real e a posição exata do veículo no mapa do app.

Para o cadastro de suas taxistas, “Ooideal seria que os apps exclusivos para mulheres não precisassem existir, que as mulheres pudessem solicitar um carro de madrugada sem medo, mas a realidade é outra e as usuárias buscam, cada vez mais, serem conduzidas por outra mulher. Tanto as passageiras como as motoristas sentem mais segurança”, comenta Helena Rodrigues, diretora de relacionamento do FemiTaxi. Atualmente, o aplicativo conta com mais de 40 mil usuárias e 5 mil motoristas, sejam taxistas ou motoristas particulares.

LadyDriver

Criado pela CEO Gabriela Correia, vítima de assédio por parte de um taxista, apenas mulheres podem se cadastrar para utilizar o serviço e, caso estejam acompanhadas de um homem, a motorista deverá ser comunicada e cabe a ela aceitar ou não a corrida. Originado em São Paulo, o app também está disponível no Rio de Janeiro desde o começo desse ano.

Mobi5

Fundado em Brasília pela empresa AJAD Comunicação, o aplicativo é exclusivo para mulheres e conta com toda a frota sendo conduzidas por motoristas femininas. As primeiras viagens aconteceram no aniversário de Brasília desse ano, dia 21 de abril, e já estão se cadastrando na cidade de Palmas (TO) e Montes Claros (MG)Homens são aceitos na corrida, desde que ela seja solicitada por uma mulher e que ela também esteja presente no carro. O app tem tarifas mais baratas e seus idealizadores querem ajudar projetos sociais que ajudam as mulheres. Isso acontece graças a sua metodologia de crescimento em conjunto, que visa o crescimento tanto de suas motoristas quanto de sua empresa, oferecendo à suas motoristas uma taxa no percentual de 16%, com uma perspectiva de redução dessa taxa com o tempo.

Venuxx

O aplicativo foi criado com o propósito de trazer segurança para as passageiras,  seu sistema oferece um botão de socorro, que dá a possibilidade para a usuária acionar amigos ou familiares. Para suas motoristas, a intenção da empresa é proporcionar a liberdade financeira. “As motoristas que trabalham para a Venuxx podem ganhar, em média, 15% a mais, por corrida, do que a remuneração oferecida por outros aplicativos, com seu carro próprio ou alugado”, ressalta Gabrielle Jaquier, diretora de marketing e operações da Venuxx.  A taxa de comissionamento varia de 20% a 25% (de acordo com a categoria da motorista) e as motoristas da Venuxx podem ganhar dinheiro por indicação de novas motoristas e passageiras. Disponível nas cidades de Porto Alegre, Belo Horizonte e Belém, a startup chegou em Brasília esse ano e visa, além de tudo, o empoderamento feminino.

99

Esse aplicativo conta com um filtro que permita às usuárias a selecionar uma motorista mulher para atendê-las. Além disso, o app foi além e através de uma parceria com o Movimento Vamos Juntas? lançou um projeto para ouvir as mulheres e educar motoristas sobre os assédios nas ruas, preparando-os para auxiliar as vítimas de assédio dentro e fora dos carros. Cada motorista que fez o treinamento e foi aprovado ganha um selo, garantindo o reconhecimento da segurança em seu carro. A empresa ainda disponibiliza um telefone que a cliente pode ligar caso tenha sofrido assédio, que contará com uma equipe especializada que irá monitorar o trajeto até o destino desejado.

Por Ana Duarte e Gabriela Gallo

Sob supervisão de Luiz Claudio Ferreira