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Valparaíso de goiás promove dezembro vermelho: mês de conscientização e combate à aids/hiv

No mês de dezembro o Governo Municipal de Valparaíso de Goiás, por meio de sua Secretaria Municipal de Saúde, abraçará a mobilização nacional de prevenção à AIDS/HIV.  No início da semana, o Ministério da Saúde (MS), lançou um nova campanha lembrando os 30 anos do Dia Mundial de Luta Contra a AIDS. A data é celebrada anualmente no dia 1º de dezembro.  

A ação denominada ‘Dezembro Vermelho’ tem como meta conscientizar a população valparaisense para as medidas de prevenção, assistência, proteção e promoção dos direitos humanos das pessoas que vivem com AIDS/HIV.

 

 

Além disso, durante o mês de dezembro, o município de Valparaíso contará com uma programação especial que será desenvolvida em parceria pelo Vigilância em Saúde e o Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA). As ações também contam com o apoio do Shopping Sul.

 

Confira abaixo a agenda de eventos:

 

Ação de testagem rápida para HIV, Sífilis, Hepatites B e C, no Shopping Sul, nos dias 03 e 04 de dezembro de 2018, de 10:00hs a 17:00hs;

 

Abertura: Dia 03/12/2018 as 10:00 no Shopping Sul, com a participação de Baby Brasil (Presidente do Instituto Amizade DF/GO).

 

Saiba mais sobre o Dezembro Vermelho

 

A Lei 13.504 instituiu a Campanha Nacional de Prevenção ao HIV/Aids e outras infecções sexualmente transmissíveis (Dezembro Vermelho). Ela iniciada no dia primeiro de dezembro com uma data simbólica de mobilização que busca divulgar mensagens de solidariedade, prevenção e incentivo ao combate à doença.

 

O que é a AIDS?

 

A Aids (abreviação de Acquired Immune Deficiency Syndrome) é o estágio mais avançado da doença que ataca o sistema imunológico, conhecida também por “Síndrome da Imunodeficiência Adquirida”, causada pelo HIV. Este vírus ataca as células de defesa do corpo humano, deixando o organismo mais vulnerável para doenças e infecções.

 

Exames

 

No Brasil, o Ministério da Saúde oferece gratuitamente exames para detectar a resposta do organismo ao vírus do HIV. Podem ser feitos em Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA) e em alguns hospitais. Primeiro é efetuado um teste ELISA. Caso o resultado seja positivo ou haja dúvidas, é feito o Western-blot, um exame mais eficaz na detecção. É importante lembrar que, como ambos os exames detectam a resposta imunológica ao vírus, é necessário esperar de 30 a 90 dias depois do contágio para o exame ser mais preciso.

 

Formas de contágios

 

Como o HIV, vírus causador da Aids, está presente no sangue, sêmen, secreção vaginal e leite materno, a doença pode ser transmitida de várias formas:

 

Sexo sem camisinha por vias vaginal, anal ou oral;

 

De mãe infectada para o filho durante a gestação, o parto ou a amamentação;

 

Uso da mesma seringa ou agulha contaminada por mais de uma pessoa;

 

Transfusão de sangue contaminado com o HIV;

 

Instrumentos que furam ou cortam, não esterilizados.

 

Sintomas

 

Os primeiros sintomas da doença podem ser tão leves que frequentemente são confundidos com um mal-estar passageiro. Mesmo quando se manifestam com mais intensidade, podem ser interpretados como os sintomas de uma virose. Por isso é importante fazer o teste que permite a verificação da infecção. Os sintomas mais comuns são: febre constante, manchas na pele, calafrios, diarreia constante e perda de peso.

 

Formas de proteção

 

Evitar a doença não é difícil. Basta usar camisinha em todas as relações sexuais e não compartilhar seringa, agulha e outro objeto cortante com outras pessoas. O preservativo está disponível na rede pública de saúde.

 

A camisinha é o método mais eficaz para se prevenir contra muitas doenças sexualmente transmissíveis, como a aids, alguns tipos de hepatites e a sífilis, por exemplo. Além disso, evita uma gravidez não planejada. Por isso, use camisinha sempre.

 

Porém, o preservativo não deve ser uma opção somente para quem não se infectou com o HIV. Além de evitar a transmissão de outras doenças, que podem prejudicar ainda mais o sistema imunológico, ele previne contra a reinfecção pelo vírus causador da aids, o que pode agravar ainda mais a saúde da pessoa.

 

Guardar e manusear a camisinha é muito fácil. E atenção: nunca use duas camisinhas ao mesmo tempo. Aí sim, ela pode se romper ou estourar.

 

Redução da AIDS no Brasil

 

Segundo dados do novo Boletim Epidemiológico, em quatro anos, a taxa de mortalidade por AIDS passou de 5,7 por 100 mil habitantes em 2014 para 4,8 óbitos em 2017.

 

De acordo com o Ministério da Saúde, a garantia do tratamento para todos, lançada em 2013, e a melhoria do diagnóstico contribuíram para a queda, além da ampliação do acesso à testagem e redução do tempo entre o diagnóstico e o início do tratamento.

 

Os novos números da epidemia revelam que, de 1980 a junho de 2018, foram identificados 926.742 casos de AIDS no Brasil, um registro anual de 40 mil novos casos.

 

Assessoria de Comunicação da Prefeitura Municipal de Valparaíso de Goiás