Recentemente, a minirreforma ministerial liderada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez uma troca no comando do Ministério de Portos e Aeroportos. Com a nomeação de Silvio Costa Filho, deputado federal pelo Republicanos em Pernambuco, o ex-ministro Márcio França deixa a pasta e faz com que representantes do setor se questionem se o novo ministro dará continuidade às políticas públicas em andamento.
Até o momento, o Palácio do Planalto deu plena autonomia ao novo ministro para realizar mudanças no comando das companhias docas e na Infraero, ambas vinculadas à pasta que ele agora lidera. Essas estatais abrangem um total de 27 cargos de diretoria, além das posições em conselhos de administração e conselhos fiscais.
José Carlos Raposo Barbosa, presidente da Federação Nacional dos Despachantes Aduaneiros (Feaduaneiros), comemora a nova nomeação na pasta e relembra a experiência do novo ocupante do cargo. “Silvio Costa Filho já foi secretário do Governo de Pernambuco, deputado estadual e atualmente é deputado federal. Sabemos que é um bom administrador e articulador. Acredito que tenha tudo para dar certo à frente do Ministério”, conta.
Quanto às expectativas em relação ao setor, José Carlos comenta que é natural que o novo ministro leve um tempo conduzindo uma avaliação dos atuais ocupantes de cargos e as políticas públicas em voga. “Sabemos que o mercado é volátil, o ex-ministro Márcio França deixou um bom cenário político, fez boas indicações e acredito que também terá sucesso em sua nova jornada”, reitera.
“Com oito meses do início do governo, uma troca como esta realmente causa preocupações, é comum termos incertezas e receios nas interrupções de projetos em andamento. No entanto, espero que o novo chefe da pasta dê continuidade aos projetos mais estratégicos nos primeiros meses de sua gestão e apareça com novas propostas em breve”, finaliza.
Sobre a Feaduaneiros – A Federação Nacional dos Despachantes Aduaneiros foi criada em 21 de abril de 1953, com o objetivo de congregar e representar a categoria econômica dos Despachantes Aduaneiros em todo o território nacional. Suas atribuições incluem a luta pelos direitos e interesses da categoria, com representatividade para conciliar divergências e conflitos entre os sindicatos afiliados, bem como promover a solidariedade e a união de toda a classe profissional; bem como defender os princípios de liberdade para o exercício da profissão, a lealdade na concorrência e a ética no desempenho da atividade profissional.