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Comunidade reclama de situação de quadra em que garoto morreu; CEB nega riscos

A quadra poliesportiva, na EQNM 38/40, em Taguatinga, em que o estudante Gustavo Nogueira, de 18 anos, morreu eletrocutado na grade, teve todo o cabeamento trocado, mas moradores vizinhos ainda reclamam da infraestrutura do espaço. O local carece de iluminação, o piso está rachado e as grades, quebradas. 

O acidente ocorreu no dia 11/06, quando o rapaz jogava futsal com os amigos quando tocou na cerca metálica do local e morreu eletrocutado. O aposentado Batista Araújo de 70 anos reclama que falta atenção para os espaços públicos na região. “A última manutenção já faz muito tempo. Nossas crianças correm vários riscos, e essa morte do Gustavo só refletiu o descaso do governo com a nossa comunidade”.

Descontente com o abandono, Guilherme Abrantes, de 19 anos, explica que a comunidade está com medo de frequentar o lugar. “Falta manutenção, com a falta de iluminação a noite, as quadras se tornaram pontos para o tráfico de drogas”.

Segundo a CEB, os procedimentos foram tomados para acabar com os riscos que outra tragédia semelhante ocorresse. “Após a liberação da quadra, os postes foram relocados e todo o cabeamento da praça foi substituído”.

A respeito do apoio à família da vítima, a CEB custeou as despesas com o enterro do rapaz. “Atendendo decisão liminar da justiça, (a empresa) disponibilizou acompanhamento psicológico e psiquiátrico” aos familiares.

Por João Victor Rodrigues (texto e foto)

Supervisão de Luiz Claudio Ferreira