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Saúde de Goiás busca modelo de regionalização da Bahia

Dando prosseguimento à agenda de visitas técnicas, o secretário de Estado da Saúde de Goiás, Ismael Alexandrino, esteve na última quarta-feira, dia 06, na Bahia. O objetivo foi conhecer e avaliar a estrutura de saúde da capital, Salvador, e de cidades do interior, como Feira de Santana. Com uma gestão que defende a regionalização, ele visitou uma unidade que presta atendimento a moradores de cerca de 30 cidades do Estado e que contribui para desafogar a rede de saúde da região. Na ocasião, Alexandrino anunciou que pretende adotar algo semelhante em Goiás.

“A Bahia tem modelos de Policlínicas focadas na regionalização, que é um dos pilares da nossa gestão. Vim conhecer na prática a dinâmica da rotina dos profissionais de saúde e os níveis de atuação dessas unidades”, explicou o gestor em visita à Policlínica de Saúde da Região de Feira de Santana. O local oferece atendimento em várias especialidades médicas e realiza diversos tipos de exames, contribuindo para que as pessoas sejam assistidas mais próximas de casa. Quem recebeu Ismael Alexandrino foi o secretário da Saúde da Bahia, Fábio Vilas-Boas. Ao falar das Policlínicas, Vilas-Boas afirmou “que essa é uma experiência inovadora na gestão do sistema de saúde, diferente do que vem sendo implantado em todo o Brasil”.

Em visita à unidade, o titular da SES conheceu toda a estrutura física do local e os fluxos utilizados para assistência da população dos municípios baianos. “É um ambiente onde se nota a humanização. O modelo de agendamento me chamou atenção, pois não permite aquele aspecto de unidade cheia, com pessoas em pé esperando pelo atendimento”, observou.

O roteiro do gestor também incluiu uma ida ao Complexo Regulador da Bahia, onde conheceu um pouco dos fluxos regulatórios preconizados no Estado, e uma visita à Fundação Baiana de Pesquisa Científica e Desenvolvimento Tecnológico, Fornecimento e Distribuição de Medicamentos (Bahiafarma), onde buscou ideias que podem ser levadas para aprimorar a Indústria Química do Estado de Goiás (Iquego).

Em entrevista coletiva à imprensa local, Ismael explicou que a saúde não deve ser praticada somente na capital, ainda mais em Estados com grande extensão territorial, como Goiás e Bahia. Ele elogiou o trabalho regionalizado das Policlínicas e disse que pretende levá-lo aos goianos, visto que ainda não há algo parecido em Goiás. “O modelo adotado aqui é exitoso e pretendemos implantá-lo no nosso Estado para dar um acesso à saúde mais próximo da população”, destacou Alexandrino.

O secretário destacou que a troca de experiência entre gestores é fundamental para melhorias na saúde pública e que o Sistema Único de Saúde (SUS) é feito de parceiros. “Se algo dá certo em determinado Estado, não temos que começar do zero. A boa prática de gestão utiliza e aplica experiências exitosas de outros locais”, comentou.

Questionado sobre a regulação em Goiás, ele explicou que, apesar de existir, ainda não é algo estruturado por não ser clara a relação do Estado com os municípios. “Há três cidades com aquilo que chamamos de ‘gestão plena’. Agora estamos fazendo um movimento de levar a regulação para o nível estadual para que possamos enxergar todas as unidades de saúde e a população, deixando mais clara a relação entre os entes”, pontuou.

Foto: Divulgação SES-GO

Comunicação SES