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Voluntária da Fraternidade sem Fronteiras ganha prêmio no Festival de Cannes, em Paris

A voluntária da organização humanitária Fraternidade sem Fronteiras (FSF), Angelita de Paula, foi vencedora com o mini curta-metragem Mães do Campo, na 66⁠ª edição do Marché du Film, evento que integra a programação do Festival Internacional de Cinema de Cannes, entre os dias 13 a 21 de maio de 2025, em Cannes, na França. A produção, com duração de pouco mais de três minutos, retrata a história de mulheres refugiadas do campo de Dzaleka, no Malawi, na África, que são acolhidas pela iniciativa Mães do Campo, da FSF, no Projeto Nação Ubuntu. 

Em outubro de 2024, foi realizado, em Nova Iorque, o primeiro Festival Brasileiro de Cinema Celular que levou novos diretores à Cannes. Foi uma oportunidade de popularizar o cinema para contadores de histórias de todas as origens. Cada filme foi um “mini curta-metragem” de três minutos de duração, e teve uma equipe de especialistas para treiná-los antes da submissão. Os finalistas submeteram-se a um júri internacional que elegeu os três primeiros lugares do brasileiro. Já em Cannes, os diretores brasileiros competiram com finalistas de outros países, incluindo Rússia, Índia e Estados Unidos. 

 “Foi muito comovente subir ao palco para receber este reconhecimento, que muito mais do que para mim, como diretora, foi para o trabalho humanitário ao qual me dedico”, relatou Angelita.

Angelita de Paula, tem 46 anos, é brasileira, de Goiânia – GO, médica e há 22 anos mora nos Estado Unidos. Conheceu a Fraternidade sem Fronteiras em 2015 depois que participou de um evento em Nova Iorque onde assistiu a um vídeo sobre o trabalho da FSF. No ano seguinte, começou a participar das caravanas de ajuda humanitária e já esteve em cinco projetos da FSF na África. Voluntária dedicada, participou da estruturação da maioria dos projetos no continente africano, entre eles Madagascar, Órfãos do Congo e Nação Ubuntu. É responsável pelo núcleo internacional da Fraternidade sem Fronteiras  nos Estados Unidos.

“Sempre me dizem que a FSF é como um filho que eu peguei para cuidar, e eu realmente me sinto assim cuidando com muito carinho e trabalhando para fazer a diferença para as crianças acolhidas, para as mães e para a fraternidade em total. Quem aprende muito com tudo isso somos nós”, resume Angelita.

Sobre Mães do Campo – A iniciativa Mães do Campo do Projeto Nação Ubuntu, da FSF, no Malawi, África, acolhe mulheres refugiadas de guerra, que são viúvas, mães e em situação de extrema vulnerabilidade. Elas são direcionadas para trabalhos sustentáveis, cultivando os alimentos que abastecem o projeto, além de receberem apoio psicológico, alimentação e creche para os filhos. Atualmente 600 mulheres estão acolhidas pela iniciativa da FSF. 

Laureane Schimidt 

Assessoria de Imprensa | Press Office

+55 (67) 98133-9177

Sobre a Fraternidade sem Fronteiras – A FSF é uma Organização humanitária e Não-Governamental, com sede em Campo Grande (MS) e atuação brasileira e internacional, com atuação em oito países, em alguns dos lugares mais pobres do planeta, com esperança e profundo desejo de ajudar, acabar com a fome e construir um mundo de paz. A instituição possui 79 polos de trabalho, mantém centros de acolhimento, oferece alimentação, saúde, formação profissionalizante, educação, cultivo sustentável, construção de casas e ainda, abraça projetos de crianças com microcefalia e doença rara. Todos os trabalhos são mantidos por meio de doações e principalmente pelo apadrinhamento com valor mensal a partir de R$25. Mais informações podem ser obtidas pelo site http://www.fraternidadesemfronteiras.org.br