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GDF já atendeu 103 mil pessoas nas unidades socioassistenciais em 2021

De janeiro até o início deste mês, foram realizados 102.956 atendimentos socioassistenciais na rede de proteção social do Distrito Federal. Segundo a balanço da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), em cinco meses, mesmo com adoção dos atendimentos remotos em razão da pandemia da covid-19, 65.352 famílias foram atendidas nas 27 unidades do Centro de Referência em Assistência Social (Cras) do DF.

O Cras é a unidade de referência para a população em vulnerabilidade ter acesso à política de assistência social. Após a avaliação dos especialistas socioassistenciais, são concedidos os benefícios sociais, como o Cartão Prato Cheio e o DF Sem Miséria. Também é no Cras que são feitos os encaminhamentos para os serviços oferecidos pelas unidades, como as do Centro de Convivência e Fortalecimento de Vínculos e do Centro de Referência Especializado em Assistência Social (Creas).

Também é no Cras que o cidadão consegue fazer a sua inscrição e atualização do Cadastro Único do governo federal, pré-requisito para receber auxílios federais, como o Bolsa Família e o Benefício de Prestação Continuada (BPC).

“O Cras é a porta de entrada para a população vulnerável ter acesso aos programas, benefícios e serviços sociais. Para facilitar esses atendimentos que estavam sendo feitos por telefone desde ano passado por causa da pandemia, nós implantamos em janeiro um sistema de agendamento on-line. Agora, o usuário é atendido em dia e horário marcados”, reforça a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha.  

Quem é atendido pelo Cras reconhece a importância desse auxílio das equipes socioassistenciais. É o caso do vendedor de picolé Francisco Flávio Soares, que tem conseguido superar as dificuldades da pandemia da covid-19 com os benefícios sociais que recebe, como o Bolsa Família e o DF Sem Miséria, além do apoio dos profissionais do Cras Guará, unidade de referência que acompanha a família do ambulante.

“O Cras é meu anjo da guarda. As assistentes sociais são supereducadas, prestativas. Sem elas eu não teria os benefícios sociais que eu tenho. Eu vejo pessoas reclamando que ganham o salário mínimo e ‘não dá pra nada’. Quem me dera se tivesse garantido o salário mínimo, porque nos meses de frio não ganho nem metade disso”, conta Francisco. “Por isso, agradeço a Deus e ao Governo do Distrito Federal (GDF) por esse serviço e benefícios.”

Maior demanda

O atendimento remoto de agendamento consegue ser mais objetivo para atender às necessidades do usuário, porém, os auxílios presenciais foram mantidos para casos excepcionais

A gerente do Cras Varjão, Fernanda Mendes de Oliveira, explica que houve um aumento da demanda por benefícios sociais desde que começou a pandemia da covid-19. “Temos usuários de nível superior, pessoas que perderam emprego por causa da pandemia e que nunca imaginariam que um dia iriam precisar procurar um Cras”, conta.

Ainda assim, o Cras Varjão manteve o fluxo de atendimento nesses primeiros meses. “A equipe tem conseguido atender as demandas. Também disponibilizamos três números de WhatsApp aqui da unidade para a comunicação com os usuários, onde temos conseguido dar um retorno e repassar as orientações, inclusive para aquelas pessoas que têm dificuldade de fazer agendamento on-line”, afirma Fernanda.

A gerente do Cras Arapoanga, Raquel dos Santos Almeida, relata que a maioria dos usuários da unidade mora em áreas rurais, distantes da unidade; e, com a pandemia da covid-19, eles preferem esse sistema de agendamento on-line.

“Os agendamentos têm facilitado a vida dos usuários. Antes, eles tinham que se deslocar de longe, gastar dinheiro com duas passagens só para chegar ao Cras e ainda não tinham a garantia de que seriam atendidos por causa da fila. É uma situação que colocava o nosso usuário em uma situação de mais vulnerabilidade. É um dinheiro que ele gastava antes com passagem; agora, pode comprar um alimento, por exemplo”, comemora a gestora do Arapoanga.

“No ano passado, como o atendimento era por telefone, muitas vezes as linhas ficavam congestionadas.  Agora, o usuário não precisa gastar crédito do celular para tentar ser atendido. Nós ligamos para ele no dia marcado”, pontua.

Raquel Almeida avalia que o atendimento remoto por esse sistema de agendamento consegue ser mais objetivo para contemplar as necessidades do usuário. Os atendimentos presenciais foram mantidos para casos excepcionais.

“Nesses cinco meses, também conseguimos ampliar nossa capacidade de atendimento porque recebemos novos servidores nomeados no último concurso”, destaca.

Agendamento on-line

O novo sistema de agendamento classifica automaticamente as famílias em situação de vulnerabilidade social conforme o grau de prioridade. Com isso, o usuário faz a solicitação de atendimento somente uma única vez, por meio do telefone 156, opção 1, ou pelo site da Sedes, não sendo mais necessário buscar atendimento sempre no primeiro dia útil de cada mês, como era antes.

No site da Sedes, o usuário deve clicar na opção “Agendar Atendimento”; e, no “Atendimento para serviços do Cras”, escolher “Está buscando o Cras para: Atendimento para o Cadastro Único”.

Após o agendamento realizado pelo telefone 156 ou pelo portal da Sedes, a família deve aguardar contato telefônico da equipe socioassistencial, que vai ligar para o usuário e informar horário, local e data de atendimento no Cras mais próximo de sua residência.

Segundo a coordenadora de Proteção Social Básica da Sedes, Nathalia Eliza de Freitas, para conseguir atender esse aumento de pessoas em vulnerabilidade social no DF, a Sedes implementou um sistema on-line de indicadores que classificam o grau de vulnerabilidade para dar prioridade às famílias que mais precisam.

“Se comparar os dados de maio de 2019 e maio de 2021, nossa demanda aumentou em 97,88%. Para ajustar melhor a nossa capacidade de atendimento a essa alta na demanda, tivemos que utilizar as informações dos nossos cadastros para priorizar o atendimento as famílias que estariam em situação mais grave, como famílias monoparentais chefiadas por mulheres, famílias com maior número de crianças, famílias com pessoas idosas ou com deficiência e famílias em situação de extrema pobreza”, informa a coordenadora.

Por meio desse novo sistema de agendamento implementado em janeiro, é possível saber as demandas de cada Região Administrativa (RA). “Por exemplo, já sabemos as regiões onde devemos ampliar o número de Cras e ações concentradas de atendimentos, como fizemos por dois sábados na Estrutural, nos mutirões”, enfatiza. “Nós sabemos exatamente quem está na fila, e isso nos permite fazer busca ativa e adotar providências”.

* Com informações da Sedes