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Após atos de vandalismo, Robério propõe recriação da Secretaria da Ordem Pública e Social

Ao considerar os fatos ocorridos no primeiro domingo do ano (08/01), o deputado distrital Robério Negreiros (PSD), líder do Governo na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), encaminhou nesta quarta-feira (11) um ofício à Casa Civil do DF para propor a recriação da Secretaria de Estado da Ordem Pública e Social (Seops). O objetivo, apontou, é reforçar o controle da segurança em diversas frentes.

No ofício, o parlamentar também reforça sua preocupação com a preservação do patrimônio público após os atos de vandalismo nas sedes dos Três Poderes que chocaram o país. “A extinta Seops tinha, dentre suas competências, a promoção de programas, projetos e execução de ações asseguradoras da ordem pública e social que garantiam a preservação do patrimônio público”, explica. A ideia, inclusive, é que a pasta tenha uma atuação mais abrangente do que o DF Legal.

A Seops foi criada em 2009 e posteriormente transformada em Subsecretaria de Ordem Pública e Social, vinculada à Secretaria de Segurança Pública, a qual não opera no mesmo formato atualmente. Por fim, o distrital descreve a proposta de recriação da pasta como uma forma de controle mais concentrado, “deixando para a Secretaria de Segurança Pública as ações eminentemente policiais”.

‘Serenidade nas investigações’

Os desdobramentos das cenas de vandalismo registradas no domingo repercutiram na CLDF logo no dia seguinte. Na segunda-feira (09), durante sessão extraordinária convocada para avaliar a situação, Robério condenou os atos e os classificou como atentado ao Estado Democrático de Direito. Em plenário, o líder do governo na CLDF se pronunciou a favor da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI).

“O governador Ibaneis não é contrário a uma investigação plena por uma CPI nesta Casa”, garantiu. Defendeu, ainda, que os acontecimentos devem ser apurados, levando em consideração que “não podemos colocar no colo do Ibaneis uma responsabilidade que deve ser compartilhada”. Para o distrital, “se o ministro da Justiça, Flávio Dino, convocou a Força Nacional de Segurança, então há compartilhamento de responsabilidades”.

“Ibaneis não é contrário à CPI, a Casa deve apurar, de forma isenta, o que ocorreu. Mas a palavra de ordem deve ser serenidade. Se agirmos por impulso, podemos cometer erros”, destacou.