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Aprovada a criação de novo distrito industrial em Santo Antônio do Descoberto

A população de Santo Antônio do Descoberto aprovou em audiência pública nesta quinta-feira (6/2), no Fórum Municipal, a implementação de um novo distrito industrial no município, em área que será desapropriada pela prefeitura e repassada após decreto municipal para o Governo de Goiás. A Companhia de Desenvolvimento Econômico de Goiás (Codego) será responsável por administrar o espaço e fornecer a infraestrutura para que as indústrias se instalem no local.

Com 8,9 milhões de metros quadrados (m²) no Entorno do Distrito Federal, o novo Condomínio de Desenvolvimento Econômico (CDE) será maior, inclusive, que o Distrito Agroindustrial de Anápolis (Daia), que possui 8,7 milhões de m². A expectativa é que 5 mil empregos diretos e 9 mil indiretos sejam gerados com a implantação.

Representando o Governo de Goiás, o presidente da Codego, Marcos Cabral, ressaltou que a intenção da audiência foi debater todos os pontos e criar segurança jurídica para a implementação.

“As etapas não podem ser atropeladas. Temos que, dentro de um processo transparente, ter a legalidade jurídica para a implementação do polo industrial. Por isso a importância dessa audiência de hoje. Temos recebido muitas solicitações dos prefeitos e o governador Ronaldo Caiado pediu prioridade para Santo Antônio do Descoberto, onde ele enxergou de forma muito sensível a carência da população, a desigualdade social e a falta de oportunidade. Nós estamos empenhados em transformar essa realidade”, afirmou.

O vice-prefeito de Santo Antônio do Descoberto, Aleandro Caldato, comemorou o resultado da audiência e aproveitou para agradecer o empenho do Estado. “Estamos vivenciando um sonho. Acredito no desenvolvimento da nossa cidade e que ela se tornará exemplo para o Estado de Goiás. Quero agradecer ao nosso governador Ronaldo Caiado por ter abraçado o nosso município. E não poderia deixar de agradecer ao presidente da Codego, Marcos Cabral, que, através dele, o governador vai trazer o melhor para a nossa região. Quem vai ganhar é o povo de Santo Antônio do Descoberto. Dias melhores virão. Tenho certeza.”

Projeto

O futuro Condomínio de Desenvolvimento Econômico (CDE) de Santo Antônio do Descoberto contará com toda a infraestrutura necessária para acomodar as empresas, com Estação de Tratamento de Água (ETA) e Esgoto (ETE), iluminação e pavimento asfáltico adequado. Além disso, terá localização privilegiada às margens das rodovias GO-425 e BR-060, está localizado a cerca de 50 quilômetros do Aeroporto Internacional de Brasília e do Terminal Ferroviário da capital federal, assegurando a multimodalidade logística necessária.

O objetivo do investimento é fomentar a economia e a geração de emprego e renda para a Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal (DF) e Entorno (Ride), formada por 34 municípios, sendo 29 deles em Goiás, alcançando quase 1,5 milhão de goianos e 4,5 milhões de pessoas que vivem no Entorno e no DF.

Outro ponto positivo é que o desenvolvimento para Santo Antônio do Descoberto será imediato, tendo em vista que apenas 7% da população do município tem carteira assinada, um dos menores índices de Goiás e a maioria ainda trabalha em outra unidade da Federação, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

“Esse é o momento de cuidar do interesse da população, que espera por parte do Governo e da Prefeitura o amparo. É a oportunidade de poder trabalhar com carteira assinada e poder trazer segurança para a sua família. O município é o que possui menor número de empregados com carteira assinada do Estado.”, ressaltou o presidente da Codego, Marcos Cabral.

Na primeira fase de implantação, o distrito poderá receber 53 empresas em lotes de até 82 mil metros quadrados. Vale lembrar que, nesta semana, o governador Ronaldo Caiado assinou um protocolo de intenções com mais de 40 empresas que têm interesse em investir no Estado, algumas delas já direcionadas para Santo Antônio do Descoberto.

Trâmites

Após a aprovação da população em audiência, a área será desapropriada por meio de decreto municipal e será repassada para o Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado de Administração (Sead), e posteriormente para a exploração do terreno pela Codego.

 “Vai ser uma verdadeira revolução para o município. É importante que a sociedade civil organizada atue junto com a população para transformar o município. A criação representa uma mudança na vida das pessoas. Com a vinda das indústria, teremos mais recursos para o município investir em várias áreas, como educação e saúde, por exemplo”, destacou o Superintendente de Patrimônio do Estado de Goiás, Rogério Carneiro.

 “A nossa proposta é que essa desapropriação ocorra em 60 parcelas. As 30 primeiras o Estado arcará com os custos e posteriormente o município pagará o restante. Entendemos que a Prefeitura ainda não tem caixa nesse momento, mas com a instalação das empresas, posteriormente, com o pagamento de impostos, o município terá condições de arcar com as parcelas”, complementou o presidente da Codego Marcos Cabral.

Comunicação Codego