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CPI dos Maus-Tratos a Animais, Daniel Donizet cobra apuração de casos no DF

A terceira reunião da CPI dos Maus-Tratos a Animais, que aconteceu nesta terça-feira (15), definiu uma lista de casos a serem encaminhados ao Instituto Brasília Ambiental (Ibram) e à Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). Além disso, o presidente da Comissão, deputado Daniel Donizet (PL), e demais integrantes estabeleceram um cronograma fixo para os encontros mensais e audiências públicas sobre os temas.

“Nós, da proteção animal, não aguentamos mais essa quantidade absurda de atrocidades que vêm acontecendo contra os nossos animais. É necessário que essa Comissão cobre, cada vez mais, aos órgãos de fiscalização e ao judiciário que sejam tomadas medidas cabíveis para que essas pessoas que insistem em maltratar os nossos bichinhos sejam punidas”, afirmou o parlamentar.

O deputado Daniel Donizet levou para apreciação da CPI os casos da cachorrinha Margô, atropelada e morta na região de Arniqueira, no ano passado; do Ursinho, o cachorro da raça Shit-zu que desapareceu em Planaltina em janeiro deste ano; o cãozinho Caramelo, que também foi atropelado e morto no Itapoã no último dia 5; e o mais recente, que aconteceu nesta segunda-feira (14) no Paranoá, no qual a cadelinha Nina foi mais uma vítima de atropelamento e omissão de socorro. A partir da aprovação, todos esses crimes deverão ser investigados e devidamente punidos pelos órgãos competentes.

Além desses requerimentos, ficaram definidos dois cronogramas: o primeiro sobre os encontros mensais da CPI, que vão acontecer nos dias 29 de março, 26 de abril, 24 de maio e 21 de junho, sempre às terças-feiras, às 14h. E o segundo sobre a audiências públicas temáticas, que têm previsão para os dias 16 de março, sobre as carroças, cavalos e curral da Seagri; 13 de abril, sobre pet shops; 11 de maio, sobre a carência de servidores nos órgãos públicos ligados à causa animal; 1º de junho, sobre adestradores; e, por fim, dia 22 de junho, sobre fogos de artifícios.

A escolha das pautas foi estabelecida por meio de informações do Ibram e da PCDF de acordo com o número de denúncias. “Esses fatos nos entristecem, nos revoltam e nos deixam, de certa forma, sem chão com tamanha crueldade em cima de seres inocentes. Mas também nos dão forças para continuar lutando em defesa dos nossos animais e buscando que esses monstros sejam punidos no rigor da lei. Vamos acompanhar todos esses casos de perto!”, declarou Daniel.