Com a quarentena estabelecida, muitas pessoas buscam maneiras de se distrair. Assistir filmes em plataformas de streaming; fazer exercícios físicos, guiados pela internet, são algumas das opções. Mas, a alternativa que mais tem atraído as pessoas é o videogame. Mesmo com o isolamento, esses jogos digitais aproximam as pessoas e promovem a conexão, principalmente, quando jogados online. Não à toa, o “Stop” – espécie de adedonha virtual exclusivo para smartphones – chegou a ser o 3º app gratuito mais baixado na loja da Apple e o 16º na Playstore.
A produtora do jogo Fanatee informou que o app teve crescimento de 1000% no número de downloads realizados durante uma semana de pico. No Twitter, a Steam (plataforma de jogos digitais) anunciou ter batido novo recorde de jogadores simultâneos online com 20 milhões de pessoas utilizando a plataforma – clique para ver gráfico.
Até os jogos para navegadores de computadores estão com desempenho melhor. De acordo com o estúdio Onrizon, produtora do jogo “Gartic”, o game tinha recorde de apenas 1800 jogadores antes da quarentena. Agora, o número chegou a mais de 20 mil.
Saúde mental
Os jogos podem exercer um excelente papel na hora de manter a mente saudável. De acordo com o professor do curso de Desenvolvimento de Jogos Digitais do Centro Universitário IESB Elias Nascimento, o videogame ajuda a exercitar o cérebro. “É um quebra-cabeça, com desafios. É um ótimo entretenimento. Todos deveriam experimentar porque exercita a mente e é uma forma de escape que junta a família e as pessoas”, destaca.
Para quem vai dar os primeiros passos nesse mundo virtual, o professor indica procurar jogos de computador, que possuem opções mais fáceis e, muitas vezes, gratuitas. Como os jogos são dinâmicos, vários públicos podem ser atingidos e agradados por diferentes tipos de conteúdo. “Tem os jogos de tabuleiro, que podem ser jogados em família. Tem os de controles, os de exercícios físicos. É algo fácil”, ressalta o professor.
Por fim, para as crianças que estão em casa, ele indica jogos do clássico Super Nintendo ou aqueles que juntam atividades físicas e virtuais. Já para os adolescentes, há mais opções nos consoles como Playstation, Xbox e também jogos de computador. “Os adultos também estão mais interessados, principalmente, agora, que estão em casa. O público de 40, 50 anos tem procurado explorar bastante o mundo virtual”, afirma Elias.
