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Fundação da obra do Viaduto do Riacho Fundo terá 295 estacas de concreto

Apesar de não serem tão visíveis para quem trafega por ali, as obras do viaduto do Riacho Fundo estão em pleno andamento. Nesta terça-feira (25), o secretário de Governo, José Humberto Pires, visitou a obra acompanhado do diretor-geral do Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF), Fauzi Nacfur, e da administradora da cidade, Ana Lúcia Melo. O DER é o responsável pela construção que vai beneficiar cerca de 90 mil moradores e vai custar R$ 22,3 milhões ao GDF.

“Esta é uma obra diferente de outras que temos por aí; serão passagens em trincheiras que passam sob o solo e que não chamam tanto a atenção dos motoristas. Mas está em ótimo ritmo e queremos entregá-la nos quatro primeiros meses do ano que vem”, pontuou José Humberto.

“A Estrada Parque Núcleo Bandeirante (EPNB) é uma das principais entradas e saídas do DF e precisamos que essa pista seja cada vez mais fluida, o que vamos conseguir com o viaduto”, disse. Sessenta operários trabalham nas obras, que já atingiram a marca de 40% de execução.

No momento, está na fase de fundação. Uma enorme máquina chamada perfuratriz, com cerca de 30 m de altura, pode ser vista no meio da EPNB executando a retirada de terra e a colocação de estacas de concreto, que alcançam cerca de 16 metros de profundidade.

O secretário de Governo, José Humberto, o diretor-geral do DER-DF, Fauzi Nacfur, e a administradora do Riacho Fundo, Ana Lúcia Melo, visitaram a obra nesta terça (25)

“Serão 295 estacas a serem enterradas, para depois implantarmos as vigas e iniciarmos a escavação do túnel. É algo trabalhoso”, afirmou Fauzi. “Como estamos no momento da fundação, muita gente passa e não avista as mudanças. Mas, aos poucos, ela vai ganhando corpo”, acrescentou.

Mais segurança

Localizada no acesso ao Riacho Fundo e à Área de Desenvolvimento Econômico (ADE) de Águas Claras, a obra de arte vai beneficiar não somente as duas áreas, mas também motoristas vindos do Recanto das Emas, Taguatinga, Vicente Pires, Arniqueira e Park Way. Além de ser a saída mais usada rumo a Goiânia. Segundo a administradora, o viaduto trará mais segurança também aos motoristas e pedestres.

“É um pedido antigo dos nossos moradores, diante dos grandes engarrafamentos e também por conta de acidentes. Os retornos feitos no balão eram muito perigosos e isso vai mudar” , ressaltou Ana Lúcia, lembrando que em 2022 foram três vítimas fatais envolvidas em acidentes no local. “Temos certeza que a obra trará outra qualidade de vida à nossa população.”

Rafael Secunho, da Agência Brasília | Edição: Rosualdo Rodrigues