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Iniciativas de empregabilidade garantem sucesso aos jovens do DF

Daniela Neris, 22, moradora de Ceilândia; Marco Aurélio Carneiro Mendes, 19, morador de Santa Maria. Duas pessoas completamente diferentes, mas que contaram com o apoio do Governo do Distrito Federal (GDF) para conquistar a primeira oportunidade no mercado de trabalho.

Por meio do programa Jovem Candango e dos centros de juventude (CJs), a expectativa é que existam cada vez menos jovens desempregados no Distrito Federal. As duas iniciativas já somam 10 mil brasilienses impactados positivamente pelas ações propostas pela Secretaria da Família e Juventude (SEFJ), e a expectativa é que esse número cresça ainda mais nos próximos anos.

Marco Aurélio, hoje, é assessor da Coordenação de Administração Geral da Administração Regional do Guará. O apoio que teve do programa Jovem Candango, durante um ano e meio, foi crucial para aprender a base e, então, ingressar no mercado de trabalho. “Eu entrei no programa em agosto de 2021 e, assim que saí, em mais ou menos um mês, já estava contratado. O programa foi muito importante porque aprendi como lidar com público, organização de protocolos, eventos. Isso sem contar as pessoas que conheci”, disse.

Seguindo os mesmos passos do colega de trabalho, o estudante Luís Fernando da Silva Araújo é um dos jovens candangos lotados na Administração Regional do Guará. Ele faz parte do programa há cinco meses e aposta em um futuro promissor após concluí-lo: “Desde mais novo, sempre quis trabalhar e ter meu próprio dinheiro. Quando vi a oportunidade, logo me inscrevi, porque é muito bom poder ganhar meu dinheiro e ainda aprender temas que podem me ajudar a ser um profissional melhor”.

O programa Jovem Candango atende, hoje, 1.400 jovens no DF. O objetivo é criar um ambiente de aprendizagem, tanto na teoria quanto na prática, destinado a pessoas entre 14 e 18 anos. Outra iniciativa do GDF para aumentar a empregabilidade são os centros de juventude, que acolhem cerca de 15 mil jovens por ano.

O estudante Luís Fernando da Silva Araújo é um dos jovens candangos lotados na Administração Regional do Guará: “Quando vi a oportunidade, logo me inscrevi, porque é muito bom poder ganhar meu dinheiro e ainda aprender temas que podem me ajudar a ser um profissional melhor”

Atualmente, a população do DF conta com cinco centros – dois em Samambaia, um no Recanto das Emas, um na Estrutural e outro em Ceilândia. Os centros de juventude atuam como espaços de convivência social, cultural e, principalmente, profissional para pessoas na faixa etária entre 15 e 29 anos.

Foi graças ao apoio que recebeu no Centro de Juventude de Ceilândia que Daniela Neris conquistou seu emprego atual, em um supermercado. “Eu participei da oficina de empregabilidade e aprendi muita coisa por lá: como melhorar meu desempenho nas entrevistas de emprego, como melhorar a comunicação, como agir em determinados casos. Logo em seguida eu consegui um emprego”, detalhou.

Participe

O programa Jovem Candango promove a formação técnico-profissional de aprendizes por meio de atividades teóricas e práticas em órgãos do GDF.

A previsão é que as inscrições para um novo ciclo comecem no início do segundo semestre. Para participar, o interessado deve seguir os seguintes pré-requisitos: ter entre 14 e 18 anos, ser estudante do ensino fundamental ou médio da rede pública ou bolsista em instituições privadas, com renda familiar de até três salários mínimos e estar inscrito no Cadastro Único dos Programas Sociais (CADúnico).

Já os centros de juventude ofertam vagas para cursos e oficinas gratuitos na promoção de acesso a cultura, lazer, assistência social, esporte, qualificação profissional e educacional, além de atendimento psicossocial com equipe multidisciplinar.

Para utilizar os serviços dos centros, basta que o interessado tenha entre 15 e 29 anos e se dirija à unidade mais próxima.

O secretário da Família e Juventude, Rodrigo Delmasso, ressalta que as duas iniciativas são uma excelente oportunidade para o jovem dar início à vida profissional. “Tanto o programa Jovem Candango quanto os centros são importantes para inserir o jovem no mercado de trabalho, tanto pela parte teórica, com cursos de qualificação, quanto pela empregabilidade, de fato”, explicou.

Thaís Miranda, da Agência Brasília | Edição: Claudio Fernandes