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Primeiro ParCão de Samambaia leva lazer aos pets que vivem na região

O passeio de domingo (22) da cachorrinha Nina, de 1 ano e oito meses, foi diferente. Acostumada a caminhar com a tutora Elza Batista Valadares pelas ruas de Samambaia, desta vez a dupla foi para um local inédito. A aposentada decidiu levar a shih tzu para conhecer o primeiro ParCão de Samambaia, localizado na Quadra 101. “Foram os meus vizinhos que me contaram que agora tinha esse parcão. Como a Nina é doida para andar e correr, quis trazê-la para conhecer”, revela Elza.

Batizado de ParCão K9 Heloísa, o espaço foi inaugurado para os moradores e seus pets em uma solenidade em 14 de outubro. O equipamento foi implantado pelo Governo do Distrito Federal (GDF) por meio da Administração Regional de Samambaia, que investiu materiais e recursos próprios – um valor de R$ 30 mil – e foi responsável pela construção.

“Havia pedidos demais dos moradores aqui de Samambaia para a construção do parcão. Esse primeiro, fizemos com recursos da administração. Mas a ideia é construir outros na cidade por meio do Projeto Adote uma Praça”, afirma o administrador de Samambaia, Marcos Leite Araújo. “Tenho recebido muitos elogios dos moradores. Fiquei feliz com a repercussão, por isso esse deve ser o primeiro de muitos”, acrescentou.

Estrutura para pets

O policial Yuri Basílio leva a pequena Nutella, uma lulu da pomerania de 2 anos, diariamente ao local. “Todo dia trago ela aqui para brincar. Já a trazia antes da reforma, porque existia um espaço de gramado aqui e ela sempre gostou. Mas agora está bem melhor”

O parque conta com dois espaços de gramado cercados por alambrados, com circuitos de pneus, de manilhas e de tocos de madeira, além de gangorras, tudo para ser usado pelos cachorros.

A tutora da Nina adorou o local, porque vai auxiliar a cadela a socializar melhor com outros cachorros. “Ela é muito tímida porque não está muito acostumada com outros cachorros. Então, esse espaço vai ser ótimo para ela, pretendo estar aqui sempre”, comenta a mulher.

Outro tutor que está animado com a abertura do ParCão de Samambaia é o policial militar Yuri Basílio, 31. Ele leva a pequena Nutella, uma lulu da pomerania de 2 anos, diariamente ao local. “Todo dia trago ela aqui para brincar. Já a trazia antes da reforma, porque existia um espaço de gramado aqui e ela sempre gostou. Mas agora está bem melhor”, revela.

A aposentada Elza Valadares decidiu levar a shih tzu para conhecer o primeiro ParCão de Samambaia. “Foram os meus vizinhos que me contaram que agora tinha esse parcão. Como a Nina é doida para andar e correr, quis trazê-la para conhecer”

“Antigamente não tinha ninguém, porque era só mato. Com a reforma, melhorou demais e mais pessoas estão trazendo seus bichos para frequentar. O que é ótimo”, comenta Basílio, enquanto a Nutella se diverte na gangorra.

Para garantir uma boa convivência entre os bichos e sem riscos, logo na entrada do ParCão há uma lista de instruções para os tutores dos animais. Os responsáveis devem recolher as fezes dos pets e as crianças menores de oito anos não devem ficar desacompanhadas no local.

Também é recomendado que os cachorros que frequentam o espaço estejam com as vacinas em dia. Já cachorros de grande porte devem usar focinheira para adentrar o local e cadelas no cio não podem utilizar o parcão durante o período.

Atualmente, o Distrito Federal conta com mais de 20 parques para pets. Os espaços estão espalhados por Águas Claras, Sudoeste, Cruzeiro, Lago Norte, Parque da Cidade Dona Sarah Kubitschek e Plano Piloto. Os locais atendem uma demanda da cidade. Segundo a Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad) 2021, 49,6% dos domicílios têm pelo menos um animal de estimação, sendo que 41,9% são cachorros.

Homenagem

O primeiro ParCão de Samambaia foi batizado de K9 Heloísa. Essa é uma homenagem do espaço à cachorra Helô, que serviu por quase seis anos ao Batalhão de Policiamento com Cães (BPCães), da Polícia Militar do Distrito Federal. A cadela, que morreu em agosto deste ano, contribuiu em diversas operações de combate ao crime e ao tráfico de drogas na região administrativa.

Adriana Izel, da Agência Brasília | Edição: Saulo Moreno