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100 dias: “Temos de mostrar serviço, é o que a população exige e estamos fazendo”

Foram 100 Dias de trabalho intenso, de presença nas ruas e conversa direta com a população. Nesta entrevista, a administradora regional do Gama faz um balanço desta primeira etapa de sua gestão, fala dos avanços e dificuldades enfrentadas, reforça a importância que a gestão dá à participação popular, e antecipa projetos futuros que realizará para melhorar a cidade e a qualidade de vida das pessoas.

Leia a entrevista: 

1-    Agora que a Administração do Gama chegou aos 100 dias de gestão, de quais ações você mais se orgulha?

Tenho orgulho de todas as ações, de todo o trabalho que eu e minha equipe fizemos, pois através dele estamos ajudando as pessoas a ter mais dignidade e a também recuperar o orgulho de morar no Gama.

Porque eu acho que nada tem mais valor do que a dignidade de se ter um bom lugar para morar, uma cidade limpa e bem cuidada, com um serviço público eficiente, uma gestão pública presente, que discute, acompanha e realiza aquilo que o cidadão precisa. Então estou orgulhosa do trabalho que temos desenvolvido desde o primeiro dia da administração.

2 – Quais foram os principais desafios enfrentados até agora?

O desafio diário é lidar com a escassez de recursos financeiros, materiais e humanos para resolver os sérios problemas que foram se acumulando ao longo do tempo. Pegamos uma cidade entregue às traças e ao abandono. Não estamos aqui resolvendo desmandos de uma ou duas gestões anteriores, estamos é enfrentando problemas históricos no Gama.

E para enfrentar estas dificuldades é preciso muito planejamento, mas também muita criatividade, para entregar à população soluções imediatas ou de médio e longo prazo. Por isso, apostamos em uma gestão de excelência, em um corpo técnico qualificado, preparado para enfrentar este quadro, com criatividade, como já disse, mas também com muita capacidade de trabalho. 

Nós temos que mostrar serviço, a população pede e está ansiosa por essas soluções. Tenho certeza de que toda minha equipe se sente na obrigação de trazer essas soluções para a comunidade.

3 – Como você avalia a gestão até aqui?

É uma gestão feita por pessoas dedicadas e eficientes.  Nós temos atendido às solicitações da população, enfrentado todo esse período chuvoso, construindo, reformando, recompondo e arrumando tudo que a gente vê pela frente. Infelizmente, as chuvas têm dificultado grande parte do nosso trabalho e estamos tendo que nos desgastar para o retrabalho. Então, a gestão e a equipe têm tido muita garra, gostamos do trabalho, temos amor pela cidade. Nosso empenho tem sido 100%.

4 – Qual a importância da participação da comunidade nas ações da administração?

A participação nas ações da administração é fundamental. Eu costumo dizer que não há gestão sem a participação da comunidade. Estamos trabalhando muito para melhorar a cidade e, se o cidadão não estiver ao nosso lado para sugerir, orientar, criticar e colaborar com a gestão, não adianta.  

Além disso, contamos com o trabalho voluntário da comunidade, para ações como ajardinamento, recuperação de áreas irregulares de transbordo, apresentações culturais e esportivas, dentre muitas outras.
 
No entanto, para ajudar, o cidadão nem precisa participar diretamente da gestão. Basta cuidar do que é público, porque o público é dele. O próprio nome já diz! É preciso que as pessoas se conscientizem cada vez mais disto. Se cada morador  souber a importância de descartar o seu próprio lixo adequadamente, por exemplo, pouparia bastante trabalho, tempo, energia e desgaste da administração pública. 

5- O programa de governo da administração, “Juntos pelo Gama”, tem como principal objetivo promover  e resgatar o orgulho de ser morador do Gama, para que a região seja um espaço de inovação e um centro de democracia participativa (tradicional e digital). A população aderiu ao programa?

A população aderiu, sim, ao Juntos pelo Gama. Desde o início, ouvi de muitos que não tinham acesso à gestão. Que não eram ouvidos e que não tinham espaço nas decisões da administração. Acho que o Juntos pelo Gama veio atender a essa vontade da população, proporcionar esse engajamento entre o poder público e o morador. Logo que lançamos o programa, várias lideranças da cidade se disponibilizaram a ajudar: representantes de conselhos, líderes comunitários, artistas, esportistas, ambientalistas, todos. Todos estavam ansiosos por participar e, de fato, passaram a colaborar com a nossa equipe e colocaram a mão na massa, ajudando  nas nossas ações e nos nossos projetos, como o Ação na Quadra, o Bora Brincar e o Gamadinho. 

6 – Como a administradora e moradora do Gama, Juliana Navarro, sonha em ver a cidade?

Primeiramente, uma cidade sem lixo, com as ruas recuperadas, com nossas quadras arborizadas, ajardinadas, com nossas crianças recebendo atendimento à saúde no nosso HRG, podendo brincar livremente, de forma segura nas nossas praças e parques, com acesso à cultura produzida pelos talentos da nossa cidade e participando dos projetos do esporte. Que a cidade tenha condições e atrativos para receber novas empresas e gerar novos empregos. Que a nossa àrea rural torne-se um polo de produção. Que a cidade tenha a sua história resgatada e valorizada. Que seus espaços históricos, como o Cine Itapuã, a Praça do Castelinho e a Prainha, sejam recuperados e devolvidos para o consumo do morador. Sonho que todo cidadão Gamense possa se orgulhar de morar no Gama, possa ter orgulho de sua história e esperança para o seu futuro e dos seus filhos.

7 – Quais as metas e projetos da Administração do Gama para os próximos 100 dias?

Para este período, pretendemos dar continuidade aos projetos já iniciados, com a aprimoração necessária e ainda: elaboração do projeto de construção do prédio da administração (na Praça 1 do Setor Sul), que será destinada à creche e centro de convivência de idosos; iniciar ação assistencial de acolhimento da população de rua; projeto academia da Melhor Idade; projeto Cinema Itinerante; inauguração do Papa Entulho, no Setor Sul.

Além disso, a administração se dedicará à elaboração dos projetos necessários à execução dos recursos que serão disponibilizados pelos parlamentares à Administração Regional.